Com tempo ou sem tempo disponível, a mensagem deve ir até os receptores, seja em casa, na emprea, na escola, nos botequins da vida nas milhares de esquinas espalhadas por todo o país. O repórter trabalha para um canal, mas ele próprio é incumbido de trabalhar como um canal de informações das mais variadas, desde a cobertura de um evento, até uma notícia factual, de urgência, como a mordida fatal de um pitbull ou um acidente sem vítimas na BR-010. Ser repórter é mais que simplesmente trabalhar para viver, é viver para trabalhar. Estamos sempre preparados para qualquer coisa, e a emoção, bem, a emoção sai de cena e o sangue esfria no momento em que as imagens e a narração precisam sair perfeitas. A emoção fica por conta de quem está acompanhando cada matéria de sua própria televisão. A comunicação atual é avançada, vasta e presente em diversos locais. Permite ao repórter de hoje cobrir com facilidade acontecimentos envolvendo celebridades ou sobre a vida do José da Silva ou da Maria de Souza, pessoas comuns da sociedade, mas que estão diariamente nos noticiários das TVs, das rádios, dos jornals e das revistas, e claro, da internet. Neste exato momento, às 15 horas e 2 minutos, escuto a pauteira em ligação com um colega repórter que está no campo de trabalho, nas ruas da cidade, transmitindo a informação de um acidentado que acaba de cair de uma laje. E lá vai ele, o repórter! Em poucos minutos viaturas de polícia, do IML e de emissoras de TV estarão com a notícia em mãos, seja em fotos, escritas ou em imagens de vídeo. Este é o trabalho do repórter... pura emoção!
(Na foto acima: Waci Freitas, repórter e apresentador do Aqui Agora entrevistando Priscila Camburão no evento EXPOIMP 2010).