Durante décadas de desmatamentos a sociedade terrestre presencia o agonizar de um planeta. É a era do desrespeito à natureza. Em favor do progresso e da ganância desenfreada, o homem, ser que se julga racional, usurpa as maiores riquezas que o planeta Terra possui. Ao partir para terras não exploradas, o trabalhador, o imponente senhor das máquinas, se questiona: “por que não posso conquistar o que é meu por direito?”... Mas será que nem a dúvida atormenta o desbravador? Não há espaço para pensar em como fazer, apenas em quando e onde. Perguntas são chaves de abertura para qualquer questão. Então, diante dessa busca desenfreada de dinheiro e de poder por parte de conquistadores inconseqüentes, o planeta chora. A “Mãe Terra” está em prantos... A mesma mãe que nos alimenta, sofre pelas mãos de quem não desenvolveu a virtude da gratidão, mas gratidão a Deus, pois Ele é quem na verdade cria, cuida, corrige, alimenta e concede vida! Assim como a mãe olha para o filho após amamentá-lo e aquecê-lo em noites frias, e protegê-lo das dificuldades fornecendo-lhe parte do corpo, o filho saca-lhe mais do que ela pode oferecer. Entretanto, embora pareça tarde, ainda pode haver tempo para o arrependimento da pródiga humanidade. Felizmente, parte da família humana permanece incorruptível nos cuidados com a natureza, e ainda é capaz de promover um despertar da consciência ambiental, que foi implantada pelo Criador em cada um de nós. A questão é: sendo 2010 o Ano Internacional da Biodiversidade, como, onde e quando podemos ajudar a nossa “Mãe Terra” a sobreviver diante dos ataques insensatos, absurdos e constantes de ardilosos e corruptos destruidores das reservas naturais que nos mantêm VIVOS? Pense nisso! Faça do que resta deste ano, um momento na sua história para nunca mais esquecer. O motivo? VIVER!!!
(Foto: Campo de Produção de Sementes em Ribamar Fiquene-MA, por Ricardo Roldan)