segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Geração "Y"
Eles são proativos, cheios de energia e querem ver sentido naquilo que fazem. O perfil revolucionário e não adepto a regras pode fazer alguns acreditarem que são profissionais difíceis de se lidar, mas na verdade são pessoas comuns. Apenas fazem parte de uma nova geração: a Geração Y. Nascidos entre o final da década de 70 e o início dos anos 90, esses jovens são da Era Digital. Interados com tudo que acontece ao seu redor, eles têm extrema facilidade com novas tecnologias e não costumam ter medo do novo, do inusitado. É uma geração muito mais preocupada com a questão do equilíbrio entre vida profissional e vida pessoal. Estes jovens são capazes de trabalhar exaustivamente, mas só fazem isso se enxergarem sentido em suas atividades, se tiver a ver com seu projeto de vida. Alguns dos Y já chegaram ao mercado de trabalho, outros começam agora a dar os primeiros passos da carreira. Eles trazem um desafio para gestores e, principalmente, para a área de Recursos Humanos: adequar a cultura e as práticas da empresa a essa nova geração, sem esquecer que também existem em seus quadros integrantes da geração anterior, a X (formada por nascidos entre a segunda metade dos anos 60 e o final dos anos 70), e muitos Baby Boomers (nascidos após o final da Segunda Guerra Mundial, entre 1946 e a primeira metade dos anos 60). Líderes e RHs terão de ser mediadores no sentido de traduzir o que cada geração tenta trazer para a realidade organizacional e de reduzir preconceitos, não só com relação às gerações, mas de qualquer tipo. A palavra-chave aqui é diálogo, evidentemente que acompanhado de planos de ação. A geração da pressa mais conhecida como Y, esta geração poderia ser chamada também de geração dos porquês, da intensidade, dos desafios! Eles querem fazer atividades diferentes o tempo inteiro, querem crescer, e rápido! Mas essa pressa não é vista como uma característica positiva. Alguns profissionais, geralmente de gerações anteriores, consideram que a postura adotada por esses jovens deve ser repensada – é preciso dar tempo ao tempo. O problema da Geração Y é que ela quer comer a sobremesa antes do prato principal, opina um gestor de equipe que prefere não ser identificado. Muito mais questionadores, esses jovens profissionais não são adeptos ao o chefe mandou e eu vou fazer. Com eles, o bom trabalho acontece a partir do convencimento, de também acreditarem em determinado projeto. Com essa geração há de se explicar a razão, mostrar o sentido. É preciso inovar para reter estes talentos, é preciso criar, inovar, repensar práticas.
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