Scliar foi internado em 11 de janeiro para uma cirurgia de extração de tumores no intestino. Acabou sofrendo um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico no dia 16 de janeiro e foi encaminhado à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). No dia seguinte, sofreu uma cirurgia para retirada de coágulo decorrente do AVC, passando a ser mantido com um mínimo de sedação necessária. O escritor passava pela retirada gradual da sedação quando, no dia 9 de fevereiro, apresentou um quadro de infecção respiratória, voltando então a ser sedado e a respirar por aparelhos. O óbito ocorreu à 1 h deste domingo, 27 de fevereiro. Segundo boletim médico, Scliar morreu de falência múltipla dos órgãos. O sepultamento será na segunda-feira, 28, em local e horário indefinidos. A cerimônia será apenas para familiares e amigos. O escritor gaúcho tinha 73 anos.
"Não preciso de silência, não preciso de solidão, não preciso de condições especiais. Preciso só de um teclado." Moacyr Scliar se destacou pelo pragmatismo. O único impedimento para a escrita seria a falta de ferramneta principal de trabalho. Com quase 50 anos de carreira literária, o porto-alegrense publicou mais de 80 livros, o primeiro, "Histórias de um Médico em Formação", em 1962. No mesmo ano se formou em medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e o mais recente, o romance "Eu Vos Abraço, Milhões", em setembro do ano passado. Entre um e outro criou o romance "A Mulher Que Escreveu a Bíblia", o qual fora também produzido na versão audio, narrado e interpretado por atores (Audiolivro Editora). Nesta obra, eu, Ricardo Roldan, marquei minha participação interpretando algumas personagens, e sinto-me honrado em poder atuar num dos trabalhos do "imortal", membro da Academia Brasileira de Letras. Conheci Scliar na Bienal Internacional do Livro, em 2008, durante um debate promovido pela Audiolivro com presença de outros célebres autores e narradores.
"Não preciso de silência, não preciso de solidão, não preciso de condições especiais. Preciso só de um teclado." Moacyr Scliar se destacou pelo pragmatismo. O único impedimento para a escrita seria a falta de ferramneta principal de trabalho. Com quase 50 anos de carreira literária, o porto-alegrense publicou mais de 80 livros, o primeiro, "Histórias de um Médico em Formação", em 1962. No mesmo ano se formou em medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e o mais recente, o romance "Eu Vos Abraço, Milhões", em setembro do ano passado. Entre um e outro criou o romance "A Mulher Que Escreveu a Bíblia", o qual fora também produzido na versão audio, narrado e interpretado por atores (Audiolivro Editora). Nesta obra, eu, Ricardo Roldan, marquei minha participação interpretando algumas personagens, e sinto-me honrado em poder atuar num dos trabalhos do "imortal", membro da Academia Brasileira de Letras. Conheci Scliar na Bienal Internacional do Livro, em 2008, durante um debate promovido pela Audiolivro com presença de outros célebres autores e narradores.
Moacyr Scliar conquistou vários prêmios de literatura, entre os quais três jabutís (1988, 1993 e 2009), entre outros no Brasil e no exterior, com obras publicadas em 20 países e honrarias como o Casa de Las Américas, em 1989. Além de produzir textos para vários jornais e revistas, o autor também teve trabalhos adaptados para o cinema, com personagens interpretados pelos atores Caio Blat, Mariana Ximenes, Ingra Liberato, Cecil Thiré, Carolina Kasting, entre outros.
Abraços e consolo à família do saudoso Scliar!
Abraços e consolo à família do saudoso Scliar!
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