quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Calazar ameaça saúde pública na Região Tocantina.

Continua o trabalho do Centro de Controle de Zoonozes de Imperatriz no combate ao calazar. Os funcionários do CCZ trabalham intensamente no combate à doença, e as campanhas alertam ao perigo. O calazar ataca principalmente os cães, mas em humanos a incidência têm aumentado ultimamente. Frente à isto, intensificou-se a dedetização na região à fim de dificultar o aumento dos casos dessa doença. Alguns focos foram detectados nas proximidades de Imperatriz. A comunidade indígena Krikati, situada entre os municípios de Montes Altos e Sítio Novo está ameaçada pelo calazar por uma questão cultural. Nas cinco aldeias indígenas daquele local vivem mais de mil pessoas e o número de cães corresponde à metade do número de moradores. O animal é hospedeiro do parasita que pode transmitir facilmente a leishimaniose, mas a população resiste em sacrificar aqueles que estão infectados. Estudos estão sendo realizados com o objetivo de resolver o problema à curto e médio prazo. Em Timon, os casos de calazar preocupam os profissionais da saúde pública do município. O último censo realizado em Timon para apurar o número de animais domésticos no município constatou que lá existem 22 mil cães e 10.500 gatos, e estima-se que 24% deles estejam infectados, o que é alarmante, já que o período de incubação da doença pode ser de meses. Por mês a média de casos de leishimaniose viceral canina, o calazar, é de 200 infectados. O tratamento pode eliminar os sintomas, mas o animal continua portador.

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