Quero convidar meus amigos leitores para uma reflexão: será que as crises são frutos de nossos próprios erros? A resposta é "sim, óbvio!" Mas será que explicar o que está acontecendo no mundo atualmente é fácil? A resposta desta vez é “óbvio que não”! Quando se trata de olhar ao redor ao estar quase dentro de uma nefasta tempestade, não podemos dizer que o cenário agrada, aliás, nem um pouco! As razões que anteciparam a crise internacional não são facilmente digeridas pela grande maioria da população, o que torna muito mais fácil o desespero pelo "pós-crise" que o planejamento para o "sempre". O pânico geral ainda não chegou por aqui, está rondando nossos patrícios culturais gregos. Mas quem está bem informado sabe que existe um sentimento de desespero tomando conta gradualmente de quem gosta de contar os “zeros à direita”. Hoje são muitos os comentários, debates e matérias jornalísticas sobre o que está por vir. Até a “Presidenta” Dilma, como ela insiste em se declarar, pois a norma culta da gramática brasileira ensina diferente, também concedeu uma entrevista ao Fantástico no último domingo e aproveitou para responder à Patrícia Poeta, e a todos os brasileiros, que a crise existe, e que vai ficar pior, embora o Brasil tenha reservas de aproximadamente 415 bilhões de dólares no exterior e não vá sofrer tanto quanto alguns países que já estão dentro do furacão. É, parece que o bom senso deu lugar ao terror. É por isso que muitos procuram não pensar em crise, porque só de pensar dá arrepios! Por alguns instantes nos sentimos culpados pelo fato, e ao mesmo tempo dá uma vontadezinha enorme de puxar as orelhas de quem governa a “tempestade”. Felizmente, tal sensação passa rápido, bem rápido. Decidi publicar algo a respeito, mas não deixar de dar um bom conselho a quem deseja aguardar o furacão passar sem se atemorizar. Pois vamos lá! (Primeiro Passo) Assumir responsabilidades e riscos faz parte do universo adulto a que todos nós um dia nos submetemos. Se você não fez devidamente a lição de casa, reclame com seus pais e professores, responsáveis por sua educação, não comigo! A vida é um excelente espaço de aprendizado! Reflita no seu passado e descubra onde errou. Por fim, cabe ressaltar que você deve se responsabilizar pelas suas próprias perdas no mercado de ações e dos passeios às praias do nordeste, e o governo pela quebra dos bancos ou pelo aumento da taxa de juros. (Segundo Passo) Após uma boa reflexão sobre o que pode estar por vir é bom disseminar práticas inteligentes de planejamento financeiro que funcionam. O dinheiro, muito bem lembrado, é seu, pelo menos enquanto as coisas não mudam, afinal, as reservas brasileiras estão onde mesmo? Sim, nas mãos de terceiros! Sacou? Pois é, você é inteligente. Isso significa que quando alguém disse que segurança de verdade só existe em Deus, é hora de até mesmo quem é ateu começar a acreditar. (Terceiro Passo) Fazer uso do bom senso. Isso implica em não alarmar, mas alertar a família, os amigos, os empregados e os patrões também. Alguns não fazem o dever de casa. (Quarto Passo) Fazer algumas reservas é prudente, desde que não sejam exageradas, e cortar gastos abusivos, sem deixar de curtir os bons momentos que a vida proporciona. (Quinto Passo) Não se preocupe, pois quem mantém a calma em qualquer circunstância, mantém o controle da situação. (Sexto Passo) Seja criativo. Alguém disse em algum dia que crise nada mais é do que uma bela oportunidade para deixar aflorar a criatividade, pois logo após a tempestade podemos aprender com a reconstrução do que foi abatido pelas rajadas de vento, ou seja, logo após a tempestade, podemos adquirir mais experiência, e vêm a bonança! (Sétimo Passo) Lembre-se de quem o ajudou a se reerguer no passado, pois você poderá um dia ser a alavanca que vai dar um novo impulso à vida de alguém necessitado. Lições de humildade também fazem parte da vida, e são elas que nos mantém mais humanos e livres das infecções do terror! Sucesso, e siga adiante!
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Vivendo em tempos de crise!
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