O texto que vocês vão ler abaixo foi transcrito na íntegra. Ou melhor, é isso mesmo, "Control C" e "Control V". É claro que fiz isso! E faço com muito prazer, pois é por um amigo que considero muito. O talento sem igual para apresentar soluções inteligentes na administração de negócios e a personalidade marcante nos palcos e auditórios de todo o Brasil e do exterior foram desprezados, infelizmente! Pior que isso! Foi plagiado. Acompanho o trabalho de Maurício Góis há vários anos, um guerreiro, idôneo, cristão e honesto, porém, a recíproca não é a mesma. Eu falo do caso que ele comenta abaixo num texto de própria autoria com grande indignação, e dou-lhe completa razão, sobre um texto que fala sobre a crise, atribuído à nada mais nada menos que Albert Einstein. É isso mesmo, Albert Einstein. Aquele velhinho com cara de louco e charuto no canto da boca, conhecido pela genialidade que foi capaz de mudar o rumo da ciência humana. O texto de autoria de Maurício Góis circula pela web livremente como se fosse do velhinho com cara de figura simpática. Lembro-me quando eu era ainda bem jovem, com cerca de 7 anos de idade, quando meu pai utilizava a IOB (Informações Objetivas) no antigo Grupo Guatapará em São Paulo. Maurício Góis foi um dos idealizadores desse projeto de orientação empresarial, e meu pai, ex-diretor jurídico do grupo, já utilizava esse recurso juntamente com a equipe de diretores. Ora, meu pai é um "crâneo", o Maurício também é um "crâneo", mas não foi o crâneo do Einstein quem desenvolveu as palavras que você já está louco de curiosidade para ler logo abaixo. Foi ele... na íntegra, "A Crise" de Maurício Góis.
Por Maurício Góis
"Imagine: Albert Einstein fez um plágio post-mortem de um texto meu!
Nos anos de 1980 eu escrevi A CRISE. Hoje, este texto circula na
Internet e outros meios como se fosse de Albert Einstein.
Se você buscar no Google “A Crise segundo Einstein” você verá milhares de
referências de meu texto, mas como sendo do Einstein. O próprio SBT tem uma
vinheta, que está no Youtube, com parte do texto, mas atribuído ao grande Einstein.
Acredite se quiser. Há até referências na internet que “mostra a fonte”, isto é, diz que este texto está no livro Como Vejo o Mundo de Albert Einstein. Pode?
Não bastava ir lá e conferir? Confesso que diante da insensatez humana e virtual
eu fico na dúvida: Não sei se choro ou dou risada.
Hoje meu texto circula no Brasil, em Portugal, Argentina, México, Espanha,
EUA e em muitos outros países. Pode-se constatar quão mundialmente está sendo apreciado. É só clicar no Google e ler os comentários. Mas é o “seo” Einstein, quem leva a fama! Quero convocar a todos para que me mostrem onde está, nas obras de Albert Einstein, este meu texto que “ele escreveu” e que está circulando em vários países.
Algum especialista em Einstein aceita meu desafio? Ninguém se apresentará? Sabe por que não? Porque o gênio da relatividade não é o autor deste texto. Eu o escrevi
Sem broncas, mas com a lei e a ternura, eu quero mostrar o DNA de minha paternidade autoral porque penso que uma autoria não pode virar patrimônio da humanidade apenas por que alguém digitalizou uma obra, jogou na rede e virou spam viral.
Bem, logo abaixo, está o texto A Crise e, a seguir, a cópia de meu texto, ligeiramente modificada e atribuída ao Einstein. Penso que Einstein se revirou na sepultura e está torcendo para que os direitos autorais de todos os escritores sejam levados a sério, inclusive os dele. E que não lhe acrescentem créditos pelo que não disse.
A CRISE (texto original)
Maurício Góis
A crise é a melhor benção que pode acontecer a pessoas e países porque a crise traz progresso, a criatividade nasce da angústia e o dia lindo vem do ventre da tempestade escura. É na crise que surge a invenção, a descoberta, a reflexão e as grandes estratégias do "marketing" do amor. Quem supera a crise, supera a si mesmo, sem ficar superado. E quem pendura no gancho da crise seus fracassos e lamúrias, violenta seu próprio talento e tem mais respeito a problemas que soluções. A crise é uma farsa, a não ser a crise de incompetência, pois o problema de pessoas e países é de autogerência. Sem crises não há desafios, sem desafios, a vida é rotina que chama o túmulo. Sem crise ninguém tem méritos. É só na crise que você mostra que é bom, pois sem crise toda vento é carícia. Por isso, falar da crise é promovê-la e calar na crise é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhe duro, desinflacione a crise de você mesmo e acabe de uma vez com a única crise ameaçadora que é a da tragédia de não saber por onde começar.
A CRISE (texto falso)
Albert Einstein???
Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado". Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas do que às soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro e acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.
Para quem se interessar em conhecer o trabalho do "show man" Maurício Góis, basta acessar o site www.mauriciogois.com.br.
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